Com curvas aromáticas e sabor solar, o Bretagne é um brinde à elegância inventiva do edifício homônimo projetado por João Artacho Jurado — ícone da arquitetura moderna paulistana.

A taça é defumada com alecrim, criando uma névoa perfumada que antecipa o frescor do Limoncello bem gelado, o floral do St-Germain e a leveza efervescente de um bom espumante brut. O toque final, com twist de limão siciliano ou flor comestível, perfuma o contorno da taça como quem delineia fachadas em tons suaves e ornamentados.

Um ícone em forma líquida. Assim como a ondulação marcante do Edifício Copan, em São Paulo, este coquetel mistura intensidade e suavidade em perfeita harmonia. A base de tequila prata traz a força da modernidade; o licor de flores evoca a leveza poética das curvas arquitetônicas de Niemeyer; o frescor do limão Tahiti ilumina como a vida pulsante no centro da cidade; o toque de açúcar equilibra os contrastes urbanos; e a angostura finaliza com profundidade e elegância, lembrando que todo grande marco guarda histórias em suas camadas.

Um drink que traduz em sabor a ousadia, a arte e a pluralidade do Copan.

Inspirado na imponência do Edifício Itália, esse drink carrega a densidade e a sofisticação do centro de São Paulo em forma líquida.

A fusão do whiskey Jack Daniels com licor de cerveja, café espresso e um toque de açúcar cria uma composição encorpada e vigorosa — como os andares de concreto, vidro e história que se erguem no coração da cidade. Forte, escuro e aromático, o Itália é feito para quem aprecia o sabor das noites longas e das conversas densas.

Inspirado na leveza brutalista do edifício do mestre da arquitetura Vilanova Artigas, o Louveira é um encontro entre estrutura e liberdade. A cachaça de jambu, infusionado com pimenta dedo-de-moça, pulsa na base como concreto vivo; o Aperol traz a cor dos fins de tarde em Higienópolis, enquanto o limão e o xarope de açúcar equilibram a tensão – como vãos livres entre copas de figueiras. Drink levemente picante mas só no final.

Um drink de linhas firmes e gestos francos. A cachaça encontra o mel como o concreto cru à luz dourada da manhã. O limão siciliano traz arestas e frescor, enquanto a hortelã insinua natureza entre estruturas. Um toque de Angostura finaliza – discreto, mas presente – como quem conhece a beleza do essencial.

Bebida que sustenta e resfria, com a mesma poesia bruta das obras de Paulo Mendes da Rocha.

Inspirado nesse símbolo de liberdade e mistura, o “Vão Livre” nasceu para capturar essa energia em um copo.
O saquê representa a presença e influência japonesa na cidade, o limão siciliano traz a leve acidez cosmopolita de uma metrópole que recebe o mundo, e o xarope de açaí clarificado dá cor e alma brasileira. Assim como o vão livre, o drink é um convite para todos — moderno, aberto e vibrante, mas com profundidade e história em cada gole.